Alguns conceitos definem o ato de
planejar estrategicamente, algumas práticas transformam as empresas em
organizações competitivas e preparadas para o mercado. Porém, uma das mais
conhecidas frases entre o meio acadêmico é: “A teoria é muito diferente da
prática”, será mesmo?
Planejamento Estratégico é um
processo gerencial, portanto gerir a empresa se refere à formulação de
objetivos para a seleção de planos de ação, para sua execução, bem como o monitoramento
dessas ações, levando em conta as análises internas e externas e a evolução
esperada da empresa. O gestor deve considerar as premissas básicas, ou
variáveis, que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha
coerência e sustentação. Segundo Maximiano o “Planejamento Estratégico seria o
processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação entre a
organização e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos
organizacionais, com a definição de estratégias alternativas”. Com isso, vemos
que não é possível separar a prática da teoria, toda boa prática precisa de
estudos, análises, comparações e ajustes para minimizar os riscos de falhas.
Peter Drucker afirma que "Não
podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”, e a ferramenta ideal para um futuro
ideal é o planejamento estratégico (PE). O PE prevê o futuro da empresa, em
relação ao longo prazo. De uma forma genérica, consiste em saber o que deve ser
executado e de que maneira deve ser executado. Este é crucial para o sucesso da
organização, e a responsabilidade deste planejamento assenta sobretudo nos
gestores de topo, dado o nível de decisões que é necessário tomar.
O termo estratégico cunha os
administradores do topo, o nível hierárquico de maior responsabilidade e maior
autoridade. O topo da pirâmide, também conhecimento como nível institucional,
deve possuir habilidades conceituais ideais para desenvolver um trabalho onde
os meios externo e interno sejam abordados de forma a contribuir para o
crescimento do todo.
Porém, o planejamento estratégico
não se limita ao conhecimento somente do topo da pirâmide, o nível tático, ou
intermediário, é parte essencial do desenvolvimento dos planos de ação que
farão com que o planejamento dê certo. Para isso faz-se necessário habilidades
humanas ao gestor atuante na área, para que as relações interpessoais
contribuam para a execução das ações propostas e promova ao nível operacional habilidades
técnicas para que mitifiquem os riscos das operações.
Com isso, verificamos que o planejamento pode ser dividido em três níveis:
- Planejamento estratégico;
- Planejamento tático;
- Planejamento operacional.
De maneira geral,
planejar estrategicamente uma organização significa definir um método eficaz de
utilização dos recursos disponíveis visando atingir um posicionamento cobiçado.
Ou seja, com uma estratégia bem estruturada, uma empresa terá objetivos e
diretrizes estabelecidos de maneira coerente, além de ações pensadas e
projetadas para alcançá-los. É aconselhável, para todas as situações, que o
plano esteja traçado no papel, em sistemas, ou qualquer outro meio de
comunicação, antes que seja colocado em ação. Portanto, o inicio de todo planejamento
estratégico passa por algumas definições simples:
· Quem somos? Qual a
nossa missão? Qual a relevância do nosso negócio para o mercado? Afinal, aonde
queremos chegar?
· Quais os atores
envolvidos nesse planejamento? Quem deve ter participação importante nas
análises que traçarão os caminhos da empresa;
· Definidos os papeis
de cada um, é o momento de ter em mãos o máximo de informações que lhe darão
uma visão mais completa do mercado. Saiba de tudo que se refere à análise de
mercado, crescimento e desenvolvimento de funcionários, concorrentes, áreas e
mercados para explorar;
· Esteja informado
sobre os insumos (internos e externos) para realização de seu negócio. O
entendimento de mercado é tão bom quanto à compreensão do que ocorre dentro da
sua própria empresa.
Aguarde mais publicação.

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